Sistemas fotovoltaicos sempre foram tratados de forma inviável para a população Brasileira. Ouvia-se falar em aplicações para Energia Solar Fotovoltaica apenas em casos extremos onde não se havia quase nenhuma outra opção, como sistemas remotos ou satélites e uma das únicas formas de se obter energia é através desse tipo de sistema, porém com o surgimento de novas tecnologias os conceitos de energia fotovoltaica começam a ser renovados e já se tornam mais aceitos e discutidos.
Grande porcentagem dessa inovação e meios de expansão se deve a Resolução Normativa 482 estabelecida pela ANEEL em 2012, onde são tratadas as condição gerais para integração de sistemas distribuídos. Apesar de sistemas interligados a rede de distribuição já serem bastante utilizados fora do Brasil esse método pode ser considerado novo para nossa matriz energética, isso dificulta informações e normas a respeito do assunto, causando transtornos e duvidas para consumidores e até mesmo concessionarias.
Brasil um Pais privilegiado para geração de energia solar fotovoltaica
O Brasil detém um vasto território e condições climáticas favoráveis, apresentando um grande potencial para a geração de energia solar fotovoltaica, porém, em determinados estados temos situações duvidosas quanto a viabilidade de tal investimento, esse é um ponto de grande discussão quando falado a respeito de energia fotovoltaica. Embora o país tenha um potencial imenso para geração fotovoltaica se comparado com outros países europeus, temos uma deficiência na proliferação do sistema, oque leva a crer que existe falta de informações, politicas e incentivos para essa tecnologia, que por sinal é considerada sustentável.
Brasil um Pais privilegiado para geração de energia solar fotovoltaica.
Atualmente presenciamos o custo elevado da energia elétrica no estado do Paraná e súbitos aumentos na fatura, provocados pela falta de energia disponível no mercado e isso fortalece a ideia de geração própria, visto que nas condições atuais essa seria uma das principais opções em fontes sustentáveis, levando em conta que a demanda do país cresce a cada dia e a oferta de energia não acompanha o mesmo ritmo.
Alguns estudos energéticos realizados globalmente mostram a falta de sustentabilidade ambiental, tanto econômica como social, das tendências energéticas atuais existes. Estudos que apontam a geração de energia elétrica como emissora de 65% dos gases do efeito estufa mundiais, consequentemente algo que vem preocupando todas as nações e está entre os pontos que mais geram discussões para o futuro da humanidade.
Sabe-se que a matriz energética é extremamente dependente de combustíveis fósseis para geração de energia, cerca de 30% é do petróleo e 23% é do carvão (INTERNATIONAL ENERGY AGENCY, WEO 2011), e que esses recursos citados são finitos, com a base nisso as projeções para a matriz energética do futuro realizada pelo instituto WBGU – German Advisory Council on Global Change – apontam a energia solar, foto térmica e fotovoltaica, como uma das melhores e mais promissoras fontes de energia limpa alternativa.
Smart Grids: A maior tendência
A maior tendência no cenário energético atual de distribuição é o conceito Smart Grids, que se baseia na utilização de tecnologias de automação, computação e comunicações para monitoramento e controle da rede elétrica, com isso o sistema de geração fotovoltaica ganha opções mais viáveis economicamente na sua implantação.
smart grid são uma nova arquitetura de distribuição de energia elétrica, mais segura e inteligente, que integra e possibilita ações a todos os usuários a ela conectados.
Excelente artigo. realmente eu vou fazer este curso sobre instalador solar. Obrigado pelas dicas.